Palmilhas e Calçados Ortopédicos

Diferente de palmilhas prontas encontradas no mercado, as palmilhas confeccionadas sob medida permitem ao Ortesista definir com mais precisão os pontos de apoio e os de alívio sobre a região plantar, de forma mais adequada e assertiva. As palmilhas ortopédicas sob medida são feitas à partir de uma receita de um médico ou fisioterapeuta. A Ortopédica Curitiba conta com recurso computadorizado para avaliação dos seus pés através da baropodometria, além do podoscópio e plantigrafia. O baropodômetro analisa a forma como é distribuída a pressão do corpo na sola dos pés através de uma plataforma que possui sensores de pressão. Este exame proporciona uma análise biomecânica e estrutural dos desvios de normalidade da postura. 

Palmilhas ortopédicas confeccionadas sob medida

Exame da Baropodometria

 

O baropodômetro, o podoscópio e o plantígrafo, aliados ao conhecimento do profissional ortesista, são fundamentais para a configuração de uma palmilha, elevando o grau de eficácia no tratamento de problemas ortopédicos tais como fascite plantar, tendinites, metatarsalgias, neuroma de Morton, esporão de calcâneo, joanete, alterações anatômicas dos pés como o varo – pé virado para fora ou valgo – pé virado para dentro,  pés planos, pés cavos, dentre outros. As palmilhas atuam como um dispositivo de prevenção contra lesões no tornozelo e joelho de desportistas. São indicadas também para tratamento de dor no joelho com artrose, através do alívio do compartimento medial ou lateral do mesmo através de elevações específicas na palmilha, que o seu médico irá solicitar. Outra função importante das palmilhas feitas sob medida é a de prevenção das complicações do pé diabético. 

O pé diabético é uma complicação frequente do diabete mellitus. É definida como qualquer lesão aguda ou crônica que ocorre no pé do paciente diabético. Estas lesões são decorrentes de duas complicações, a microangiopatia (alterações vasculares) e a neuropatia periférica (alteração dos nervos) que causa a perda da sensibilidade protetora dos pés. Uma pessoa neste estágio pode ferir o pé sem sentir dor nenhuma.

A neuropatia periférica diabética acomete cerca de 50% dos pacientes diabéticos. Ela é a causa primária ou fator desencadeante das úlceras nos pés diabéticos em cerca de 90% dos casos e, quando instalada, caso não seja tratada adequadamente, poderá evoluir para amputação de dedos, pé ou até mesmo da perna do diabético.

Estudos estimam que cerca de 40% dos diabéticos com neuropatia desconhecem esta complicação e sabe-se hoje em dia que uma abordagem conjunta entre médico, enfermagem e ortopedia técnica (ortesista/protesista) é o caminho mais correto para a prevenção de complicações e para o tratamento do pé diabético. 

 

Procedimentos simples podem preservar a saúde do pé diabético tais como:


– Inspeção da pele à procura de pontos de calosidade, brilho excessivo e ressecamento da pele, ferimentos e alterações de temperatura;

– Sempre examinar o interior de um calçado a fim de procurar qualquer objeto estranho que possa feri-lo;

– Avaliar a sensibilidade (tato, dor e temperatura) através do simples toque da mão na sola;

– Evitar o uso de calçados tipo chinelo ao sair de casa e calçados apertados;

– Não andar descalço;

– Após o banho enxugar bem os pés e entre os dedos para evitar a umidade;

– Dar sempre preferência para meias de algodão ou que pelo menos tenham a maior concentração de algodão (leia sempre a etiqueta da meia) e que não tenham costuras internas altas;

 

Calçado para pé diabético e problemas ortopédicos


Este tipo de calçado deve apresentar as seguintes características:

  1. Caixa alta e larga (está relacionada à profundidade e largura do calçado). Promovem espaço suficiente para o desempenho do andar sem causar traumatismos.
  2. Rocker (elevação da parte anterior e posterior do solado, que permite o rolamento sobre o pé). O rocker favorece o alívio de pressão nas áreas de maior risco, prevenindo a formação das úlceras.
  3. O solado não pode ser muito flexível evitando assim a deformação do calçado e a falta de estrutura para os pés e para a palmilha. Também não pode ser muito rígido pois pode favorecer o aparecimento de dores no pé e tornozelo e até ferimentos.
  4. Forro interno de couro e sem costuras salientes para evitar atrito nos pés.

 

 

 

Se você ainda tem alguma dúvida a respeito, entre em contato conosco pelo telefone (41) 3018-6120 ou pelo whatsapp (41) 99521-5506. A nossa equipe de profissionais terá o prazer em atendê-lo.

 

*Todas as figuras são meramente ilustrativas

Amputação significa a retirada parcial ou total de um membro. As causas são as mais variadas, como problemas vasculares, traumáticos, tumorais, infecciosos e congênitos.  A prótese, portanto, é um aparelho ortopédico que tem por objetivo substituir um membro ausente para recompor o esquema corporal e devolver a função perdida sempre que possível.  

 As próteses são formadas por diversos componentes mecânicos com diferentes graus de funcionalidade, os quais podem ser hidráulicos, pneumáticos e até computadorizados.

É muito importante que cada caso seja avaliado por uma equipe especializada em protetização, a qual vai encontrar a solução mais adequada para cada nível de amputação,  otimizando assim o processo de reabilitação. 

Nossa equipe com mais de 25 anos de experiência,  poderá ajudá-lo a encontrar a melhor opção de prótese para o seu perfil pessoal e físico.

TECNOLOGIA X QUALIDADE DE VIDA

 

 

Pé em Silicone

Esta prótese está indicada em casos de amputações parciais do pé como amputação do hálux (dedo maior) ou vários dedos, amputações transmetatarsianas, amputação de Lisfranc ou Chopart. Como este pé é fabricado a partir de um molde personalizado, ele promove a redistribuição das pressões na sola do pé, prevenindo formação de ferimentos por descarga excessiva de peso em um ponto localizado. Possibilita o movimento livre do tornozelo e melhora a forma de caminhar. 

Sistema de suspensão à vácuo UNITY

 Sistema que oferece uma resposta eficaz às flutuações de volume, o design é simples, o vácuo é rapidamente atingido. Este sistema diminui o gasto energético, promove a saúde da pele e do coto, reduz o efeito de pistonamento e o peso é extremamente leve – 130 g. Tanto amputados transfemurais com transtibiais podem usar o sistema Unity, desde que cumpram os critérios de indicação.
          

Liner com anel regulável

Alguns usuários apresentam cotos com forma irregular ou outro tipo de alterações incompatíveis com a localização da membrana. Por essa razão foi desenvolvido o liner Seal-In X TF e TT, com tecnologia de Membranas Adaptáveis ao Volume e uma membrana livre, que pode ser posicionada na altura ideal para otimizar o conforto e a suspensão para cada caso, respondendo assim às diferentes necessidades e especificidades de cada amputado transfemoral e transtibial. Outra vantagem é que este sistema dispensa o uso da joelheira de vedação nas próteses transtibiais, seja com o sistema de válvula de expulsão simples ou com o sistema de vácuo Unity.

Liner Transfemural com anel regulável

Liner Transtibial com anel regulável

Trabalhamos com os melhores fornecedores de liner e joelheiras para próteses transfemurais e transtibiais

 

Prótese para banho

Estão disponíveis inúmeros componentes protéticos e elementos de conexão adicionais, que possibilitam que o protesista fabrique um dispositivo de caminhada sob medida e resistente à água.

      

 

 

Joelhos pneumáticos policêntricos

                                   

Modelo Paso Knee                                                                   Modelo 3R7 8                                                                   Modelo 3R106

 Joelhos Policêntricos Hidráulicos

 

                                              Total Knee 2100                                                                                         Modelo 3R60

 Joelhos Monocêntricos Hidráulicos

                        Modelo Mauch                                                                                 Modelo 3R80

 

 Joelhos Computadorizados

    

                                         Modelo Rheo Knee                                                                                           Modelo C-Leg

 

Próteses com componentes para a prática esportivas

Para você que já é ou pretende ser um desportista, temos opções de componentes de alta performance, para próteses transtibiais e transfemurais, os quais irão ajudá-lo a desenvolver o seu potencial físico para o esporte.

     

Flex Run – lâmina de carbono para corrida

 

*Todas as figuras são meramente ilustrativas

Órtese é o termo utilizado para identificar todo equipamento pré – fabricado ou feito sob medida, usado externamente em qualquer parte do corpo, com o objetivo de oferecer apoio, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a habilidade funcional de um indivíduo com necessidades especiais.

Apesar dos conceitos e objetivos não serem novos, os avanços nos métodos cirúrgicos, materiais e tecnologia moderna expandiram a aplicação das órteses. Hoje muito mais leves e esteticamente melhoradas, proporcionam mais qualidade no processo de reabilitação. A Ortopédica Curitiba possui uma variedade de aparelhos ortopédicos fabricados de forma personalizada e elaborados com a melhor matéria prima do mercado nacional e internacional.

ALGUNS TIPOS DE ÓRTESES

Órtese tornozelo pé (AFO) ou suropodálica

É definida como uma órtese que engloba a articulação do tornozelo e o pé, podendo ser articulada ou não. É utilizada com o objetivo de proporcionar estabilidade e controle durante o ortostatismo e/ou marcha, assim como na prevenção de deformidades dos pés.

Fig 1 – Órtese tornozelo pé fixa

Fig 2 – Órtese tornozelo pé articulada

Órtese tornozelo pé tipo Spring Leaf

Órtese importada fabricada em polipropileno ou fibra de carbono. Seu desenho possibilita que a mesma funcione como uma mola, auxiliando o posicionamento do tornozelo e diminuindo o gasto energético durante a marcha. É indicada em casos de sequela leve de AVC (acidente vascular cerebral ou derrame) e em casos de lesão do nervo fibular que irá provocar a “marcha do pé caído”.

 

Fig 3 – Órtese tornozelo pé tipo Spring Leaf em propileno ou fibra de carbono

Fig 4 – Órtese Fibra de Carbono Afo Light  Ossur

Órtese tornozelo-pé (OTP) reação ao solo

Descrita pela 1ª vez em 1969 como órtese de Saltiel, tinha o objetivo de estabilizar o joelho sem limitar o movimento do mesmo. O desenho da órtese é feito para estabilizar o joelho em extensão durante o contato inicial e durante a fase de apoio da marcha (apoio no tendão patelar). Indica-se esta órtese quando o paciente deambula mantendo o joelho em flexão durante a fase de apoio da marcha – andar agachado – (crouch gait). Pré requisitos – ausência de contratura em flexão do quadril e joelho acima de 10° e de equino, varo ou valgo fixos dos pés, presença de algum equilíbrio de tronco e força pelo menos grau 3 de quadríceps.

Fig 5 – Órtese de Reação ao Solo em polipropileno

Fig 6 – Órtese de Reação ao Solo em fibra de carbono

Órtese tornozelo-pé supramaleolar (SMO)

Recebe um recorte acima dos maléolos e é indicada quando é necessário estabilizar a articulação sub talar (médio-lateral) evitando assim o varo ou valgo do tornozelo. O usuário não pode apresentar deformidades fixa no tornozelo.


Fig 7 – Órtese supramaleolar ou SMO

Órtese de Dennis Brown

Indicado para manter a correção do pé torto congênito tratado pelo método de Ponseti. Ele conseguiu comprovar por meio de estudos que a recidiva da deformidade do pé acontece em até 80% nos bebês que não utilizam a órtese e somente em 6% nos que utilizam a mesma. Devido a esta comprovação de resultados muitos ortopedista pediátricos seguem este método e recomendam a utilização desta órtese.

Fig 8 – Órtese de Dennis Brown

 

 

 

 

 

 

Fig 9 – Órtese de Dennis Brown com talas de polipropileno

Órtese joelho tornozelo pé (KAFO) ou tutor longo

É considerada uma das órteses mais empregadas para a marcha. É utilizada para promover estabilidade das articulações do joelho e tornozelo e indiretamente auxilia na estabilidade do quadril e tronco. Também é indicada para a realização de treino de ortostatismo e auxilia na prevenção de deformidades de joelho e tornozelo. Pode ser confeccionada em polipropileno com ou sem articulação ao nível do joelho. “As órteses longas sem articulações de joelho têm um custo econômico inferior ao das órteses articuladas, são mais leves e podem ser utilizadas em atividades terapêuticas na piscina, entretanto apresentam como principal inconveniente a impossibilidade de flexionar os joelhos quando na posição sentada durante o uso das mesmas”. Esta mesma órtese pode também ser fabricada em fibra de carbono com componentes importados.

Fig 10 – Órtese joelho tornozelo pé (KAFO) ou tutor longo

Órtese de Reciprocação ou RGO

Esta é uma órtese fabricada com material importado. É indicada para auxiliar o treino de marcha em sequela de lesão medular ou mielomeningocele. Seus componentes permitem que a pessoa consiga andar com passos alternados e com menor gasto energético.

Esta é uma órtese fabricada com material importado. É indicada para auxiliar o treino de marcha em sequela de lesão medular ou mielomeningocele. Seus componentes permitem que a pessoa consiga andar com passos alternados e com menor gasto energético. A resistência dos componentes foi desenvolvida para usuários que pesam até 65Kg. Está contra indicado em casos que apresentam fraqueza importante de cintura escapular e membros superiores, em casos de escoliose grave, contratura em flexão de quadril maior que 20°, contratura de joelho maior que 15º e deformidades em torção das pernas.

Fig 11 – Órtese de Reciprocação ou RGO

Compressor dinâmico de tórax ou CDT

Este colete foi desenvolvido para tratar as seguintes deformidades de tórax: Pectus Carinatum conhecido popularmente por peito de pombo e Pectus Excavatum conhecida por peito de sapateiro, deformidade esta que provoca afundamento da parede do tórax. Para que o tratamento tenha resultados positivos de correção da deformidade é importante seguir as seguintes recomendações: acompanhamento regular com o médico que prescreveu o aparelho, revisão com o ortesista para ajustes do aparelho quando necessário, seguir a orientação médica quanto ao tempo de uso do aparelho, lembrando que quanto mais tempo usar o aparelho melhores serão os resultados e por último associar ao uso do compressor exercícios específicos orientados por fisioterapeuta experiente nesta área.

Fig 12 – Compressor dinâmico de tórax ou CDT

Colete tóraco lombo sacro (TLSO) bivalvado

Colete fabricado em polipropileno à partir de um molde de gesso do tórax. É composto de uma face anterior e uma posterior fechada através de correias de velcro. Um exemplo de utilização deste colete é no pós operatório de estabilização de uma fratura de coluna vertebral.

Fig 13 – Colete tóraco lombo sacro (TLSO) bivalvado

Colete Tóraco lombo sacro (TLSO)

Colete fabricado sob medida para tratamento de escoliose.

Fig 14 – Colete Tóraco lombo sacro (TLSO)

Colete de Milwaukee

Colete confeccionado sob medida para tratamento de escoliose.

Fig 15 – Colete de Milwaukee

Colete de Jewett

Colete fabricado com hastes de duralumínio ou aço inox e almofada lombar. Indicado para tratar fraturas estáveis de coluna lombar.

Fig 16 – Colete de Jewett

 

*Todas as figuras são meramente ilustrativas